Atualização de Linguagem para Diabetes e outras Condições Crônicas de Saúde

“As condições crônicas não transmissíveis (CCNTs), mais conhecidas no português do Brasil como doenças crônicas não transmissíveis ou DCNTs, acometem mais de 50% da população adulta brasileira e são a principal causa de mortes em todo o mundo e responsáveis por quase 76% das mortes no Brasil (IHME, 2019). As transições epidemiológica, demográfica, social, urbana e nutricional da população brasileira – com todas as suas complexidades e nuances – são as principais responsáveis por migrar o eixo da causa de morte por doenças transmissíveis para doenças cardiovasculares (DCV), diabetes, doença renal crônica (DRC), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e câncer, entre outras CCNTs. Apesar de um fenômeno muitas vezes interpretado como natural e resultante do progresso de uma nação, no Brasil 17% das mortes por CCNTs acontecem de forma prematura, portanto, em pessoas com menos de 70 anos (WHO, 2020).

Assim como a maioria dos países, o Brasil está comprometido com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Dentro desta agenda, a meta 3.4, do ODS 3 (Saúde e Bem-estar), de “até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por DCNTs via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar”, relaciona-se intimamente com os objetivos deste material.

Conforme apresentado a seguir, devido às características crônicas e, na maior parte das vezes, incuráveis das CCNTs, a educação em saúde empática, motivadora, inclusiva e respeitosa, que empodere estimulando a autonomia, para cuidados baseados em decisões compartilhadas, tem como componente fundamental a comunicação.

Este material resulta da parceria do FórumDCNTs com diversos de seus membros dos setores público, privado e terceiro setor, que entendem a relevância do tema. Mais do que sugestões de palavras a serem escolhidas, traz valiosas recomendações, alicerçadas em referências globalmente estabelecidas e já alinhadas ao modus operandi de comunicação de entidades como a International Diabetes Federation (IDF), a World Obesity Federation (WOF), a American Diabetes Association (ADA), e a Diabetes UK, de forma a valorizar o receptor e reduzir estigmas e estereótipos, favorecendo que o objetivo da mensagem seja atingido.”

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